Jovem Pan dissemina fake news sobre “cela no estilo greco-romano”: “Palhaçada”

 

Fernando Capez no Linha de Frente – Reprodução/Jovem Pan News

Nesta sexta-feira (13), os comentaristas da Jovem Pan Diego Tavares e Fernando Capez caíram em uma pegadinha envolvendo o cantor Gusttavo Lima. A confusão teve início quando eles acreditaram ser verdadeira uma notícia da editoria Sensacionalista, do jornal O Globo, que afirmava que uma cela no estilo “greco-goiano” seria construída para o sertanejo.

Durante o programa Linha de Frente, os comunicadores debateram a notícia como se fosse autêntica, dedicando mais de 10 minutos ao assunto. “A Justiça anunciou planos para construir uma cela especial, no estilo greco-goiano, para o cantor sertanejo Gusttavo Lima, implicado em uma investigação de dinheiro que também envolveu a influenciadora Deolane Bezerra”, leu Capez.

O jurista expressou sua indignação: “Querido Diego Tavares, é possível estarmos em um nível de ridículo como esse em uma investigação que está indo para cima do crime organizado? Estamos discutindo detalhes de uma cela que será reformada… A que ponto chegamos, que palhaçada é essa?”. Tavares concordou, destacando a seriedade necessária em tais investigações e a falta de sensibilidade em fazer piadas sobre o assunto.

Além dos comentários dos juristas, a produção da Jovem Pan manteve o gerador de caracteres na tela, reforçando a falsa notícia com a frase “Justiça vai construir cela no estilo greco-goiano”.

A confusão só foi esclarecida pela equipe das redes sociais do canal, que explicou na legenda de uma postagem que a notícia era, na verdade, uma sátira: “O site Sensacionalista brincou com a situação judicial de Gusttavo Lima. De acordo com a sátira, a Justiça anunciou planos para construir uma cela especial no estilo greco-goiano para o cantor sertanejo, implicado em uma investigação de lavagem de dinheiro que também envolveu a influencer Deolane Bezerra”.

“A cela, inspirada nas mansões sertanejas de Goiás, seria projetada pelo arquiteto das lojas Havan. A medida, descrita por um desembargador como uma maneira de preservar o ‘direito à cafonice’, gerou debates acalorados sobre estética e adequação. A bancada do Linha de Frente comentou sobre a brincadeira, além do avanço das investigações sobre as empresas de Gusttavo e de Deolane”, concluiu a equipe.

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