Fisiculturista e marido, vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, iriam para os EUA


O acidente aéreo que aconteceu com um avião da Voepass em Valinhos, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira (9), e resultou na morte de 62 pessoas, causou a morte de um casal de Ubiratã, Paraná, que estava a caminho dos Estados Unidos. A empresária e fisiculturista Daniela Schulz, de 30 anos, e seu marido, o policial rodoviário federal Hiales Fodra, de 34 anos, estavam a bordo do avião bimotor. Daniela estava ansiosa para participar de sua primeira competição na liga profissional de fisiculturismo em Ohio.

Veja o vídeo:

A notícia foi recebida com grande pesar por aqueles que conheciam o casal. Pedro Junior, personal trainer de Daniela, expressou sua dor em vídeos, lamentando a perda e destacando o impacto que Daniela e Hiales tiveram em suas vidas e no esporte. Uma loja de suplementos que tinha parceria com Daniela também prestou homenagem, destacando a determinação e a paixão do casal, que permanecerá na memória de todos que os conheciam.

Além do casal, outras vítimas da tragédia incluíram Nélvio José Hubner, procurador da Prefeitura de Toledo (PR), e sua esposa, Gracinda Marina Castelo da Silva, professora de Engenharia Química na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O casal deixa três filhos.

Raquel Ribeiro Moreira, outra professora da UTFPR, e seu marido, Adriano Daluca Bueno, também estavam no voo, assim como outros membros da comunidade acadêmica e religiosa, incluindo Hadassa Maria da Silva, Deonir Secco e seus familiares, todos conectados de alguma forma à educação ou ao serviço comunitário.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) perdeu a professora Silvia Cristina Osaki, que lecionava desde 2009 em disciplinas como Zoonoses e Epidemiologia Veterinária. A instituição decretou luto oficial por três dias. A comunidade religiosa também foi abalada pela perda de Maria Auxiliadora Vaz de Arruda, coordenadora da Paróquia São Pedro Apóstolo, de Guaratinguetá.

Entre outras vítimas estavam Mauro Bedin e Rosangela Maria de Oliveira, de Guaíra (PR), e a farmacêutica Eliane Andrade Freire, que estava viajando para visitar sua família. Eliane era reconhecida por sua dedicação e profissionalismo, sendo lembrada com carinho por seus colegas de trabalho.

A tragédia deixou um rastro de dor e luto, impactando famílias, comunidades e instituições em todo o país. Os tributos às vidas interrompidas ressaltam o impacto duradouro que essas pessoas tiveram em suas comunidades e em seus campos de atuação.



Fonte: O Globo.

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