Polícia prende no MA suspeitos de praticar golpe do "Falso Parente" no Piauí

 Oito pessoas foram presas, nesta quarta-feira (26), nos municípios de Timon, no Maranhão; Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, no estado de Goiás, suspeitas de e envolvimento no “golpe do falso parente”. A ação foi realizada pela Polícia Civil do Piauí (PC-PI).

A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), em conjunto com a Polícia Civil do estado de Goiás, realizou na manhã desta quarta-feira, (26/06) a "Operação Prometeu", com o objetivo de combater o crime de estelionato.




A ação contou com o apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Piauí (DIPC) e teve como resultado o cumprimento de mandados de buscas e apreensões e Prisões Temporárias nas cidades de Timon, Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia.

A ordem para a operação foi expedida pelo Juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, após investigações apontarem a prática do golpe do "Falso Parente" pelos criminosos.

De acordo com a Polícia, os golpes foram aplicados contra vítimas de Teresina, no Piauí, e os criminosos chegaram a conseguir das vítimas um valor total de cerca de R$ 40 mil. Conforme as investigações, os golpistas se passavam por familiares das vítimas e pediam quantias via pix usando contas de laranjas.

Ainda segundo a Polícia Civil do Piauí, as investigações continuam e novas prisões ainda podem ser realizadas.

Polícia Civil prende suspeitos de praticar golpe do "Falso Parente" no Piauí. FOTO: Reprodução. Colagem Portal Band Piauí

Orientações


A orientação da Polícia Civil do Piauí é que a população sempre fique atenta às solicitações de dinheiro por parte de amigos e familiares por meio de aplicativos de conversas, devendo sempre confirmar o contato por chamadas de vídeo ou de forma presencial.

Além disso, a polícia recomenda mais atenção em relação ao acesso das contas nas redes sociais. “É importante salientar que não empreste sua conta para ninguém. Você pode estar sendo utilizado como laranja e pode ser responsabilizado”, ressaltou o delegado titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da PC-PI.

Neste tipo de golpe, os estelionatários se passam por parentes das vítimas, utilizando fotos de perfil no WhatsApp para dar mais veracidade à história. Após entrar em contato com os pais ou familiares, os criminosos alegam estar com um número de telefone novo e solicitam dinheiro emprestado, direcionando os pagamentos para contas de terceiros, chamados de "laranjas".

A operação visa não só prender os responsáveis pelos golpes, mas também coletar provas e evidências que possam levar à desarticulação da quadrilha e à prevenção de novos crimes.


Fonte: Band Piauí e Difusora News 

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