PF já tem o vídeo em que emissários de Bolsonaro tentam vender mais uma joia nos Estados Unidos

Em uma recente operação nos Estados Unidos, a Polícia Federal identificou um vídeo que captura a negociação de uma nova joia por parte de emissários do ex-presidente Jair Bolsonaro. O material foi encontrado no âmbito do inquérito que investiga o envolvimento de Bolsonaro com joias ilegais, conforme informado pela CNN Brasil. Este novo elemento amplia as investigações, introduzindo mais um item que não estava previamente catalogado.

Nos próximos passos, a Polícia Federal agendará depoimentos para detalhar esta transação específica. O foco será em esclarecer a procedência e o destino final da joia, segundo reportagem do Globo. Importante destacar que a peça não fazia parte dos itens anteriormente investigados, o que sugere uma possível extensão das atividades ilegais.

Dentre os convocados para prestar depoimento está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e atual colaborador das investigações. A suspeita levantada pela PF é que essa joia possa ter sido outro presente recebido por Bolsonaro durante seu mandato, que teria sido apropriado ilegalmente.

O inquérito principal, que trata das joias provenientes da Arábia Saudita e que implica diretamente Bolsonaro, está em fase final. A expectativa é de que o ex-presidente seja formalmente indiciado ainda neste mês. A investigação aponta que Bolsonaro estava informado e consentiu com algumas das transações comerciais das joias nos Estados Unidos.

PF descobre novas joias “roubadas” e negociadas nos Estados Unidos por Bolsonaro


A Polícia Federal (PF) está aprofundando as investigações sobre a venda de joias recebidas como presentes oficiais pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou nesta terça-feira (11) que a descoberta de uma nova joia negociada por aliados de Bolsonaro nos Estados Unidos “robustece” as investigações em curso.

Segundo Rodrigues, em entrevista ao jornal O Globo, essa joia foi identificada durante buscas em lojas estadunidenses e não fazia parte do foco inicial da investigação. Em fevereiro deste ano, Bolsonaro foi intimado a prestar depoimento na PF, mas optou por permanecer em silêncio.

Já em maio, um agente e um delegado da PF viajaram aos EUA em cooperação com o Federal Bureau of Investigation (FBI). Em cidades como Miami, Wilson Grove e Nova York, os policiais colheram depoimentos de comerciantes, acessaram imagens de câmeras de segurança e obtiveram documentos, incluindo movimentações financeiras dos investigados.

“Foi nessa diligência do exterior, com a equipe do FBI, que se teve notícia dessa nova joia negociada e que não estava no foco da investigação. Houve um encontro de um novo bem vendido no exterior e isso talvez tenha sido um dos fatores para atrasar a conclusão do inquérito. Esse encontro robustece a investigação que se iniciou desde a apreensão no aeroporto”, explicou Rodrigues.

Joias que Bolsonaro vendeu nos EUA. Foto: reprodução

O delegado Ricardo Andrade Saadi, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor), destacou que a identificação dessa nova joia vendida pode agravar a pena dos envolvidos, caso sejam condenados. As investigações abrangem crimes como peculato e organização criminosa. Segundo a PF, auxiliares de Bolsonaro venderam ou tentaram comercializar pelo menos quatro itens de luxo, sendo dois entregues pela Arábia Saudita e dois pelo Bahrein.

O inquérito da PF revela a existência de uma organização criminosa no entorno do ex-presidente, atuando para desviar joias, relógios, esculturas e outros itens de luxo recebidos por ele como representante do Estado brasileiro.

Entre os presentes negociados estão relógios das marcas Rolex e Patek Phillipe, vendidos para a empresa Precision Watches por US$ 68 mil, equivalentes a R$ 346.983,60 na cotação da época. Nesse caso, o ex-ajudante de ordens da presidência, Mauro Cid, esteve pessoalmente em uma loja em Willow Grove para vender a peça. Uma foto do comprovante de depósito foi armazenada no celular do oficial.

Joias ilegais e médico fantasma: ”Bolsonaro na cadeia” explode nas redes sociais

O termo “Bolsonaro na Cadeia” ganhou os ‘trending topics’ do X, antigo Twitter, na manhã desta terça-feira (11). A ação ocorre após a PF (Polícia Federal) descobrir em uma recente operação nos EUA a existência de um vídeo com uma nova joia que foi negociada por emissários do ex-presidente. O material foi encontrado no âmbito do inquérito que investiga o envolvimento do ex-capitão com joias ilegais.

Além deste caso, a corporação está preparando o indiciamento do médico do ex-capitão, Ricardo Camarinha, em decorrência das denúncias de que ele ocupava um cargo de funcionário fantasma na Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços durante a gestão do então chefe de estado brasileiro.

As reações dos internautas são diversas: “O rei das Fake News já era pra estar preso preventivamente”, escreveu um usuário do X. “Bolsonarismo mata”, completou outro. Veja a repercussão:

Fonte: DCM 

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