Empresário que oagava R$ 1 Mil para estuprar crianças e adolescentes virgens é preso no DF


Na manhã desta sexta-feira (14/6), um empresário, de 61 anos, foi preso pelos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual de adolescentes, durante a Operação Predador, realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mediante a Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O cumprimento de mandado de prisão temporária e de busca e apreensão ocorreu no Itapoã.

Suspeito de promover há anos um esquema de exploração sexual infantil no Distrito Federal, um empresário de 61 anos, morador da região de Itapoã, pode pegar até 100 anos prisão caso seja condenado pelos crimes que é investigado. O homem, que teria praticado estupro de vulnerável contra dezenas de meninas, a maioria delas com idades entre 12 e 13 anos, inclusive já havia sido preso antes, há 11 anos atrás, mas acabou inocentado à época.

— Ele já foi investigado por crimes semelhantes em 2013, e acabou sendo absolvido e solto. Mas continuou com a prática, razão pela qual um novo inquérito foi aberto agora — comenta o delegado Maurício Iacozzilli, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil do Distrito Federal. — Já o indiciamos por dois estupros de vulnerável e exploração sexual infantil.

De acordo com as investigações, o envolvido aliciava as vítimas oferecendo dinheiro, presentes e festas. O homem voltou à mira da polícia após denúncia feita por uma menina de 16 anos, que dizia ser abusada por ele desde os 13.

— As investigações tiveram início após o Conselho Tutelar de Itapoã nos procurar informando que uma adolescente havia relatado que estava sendo vítima de violência sexual e estupro de vulnerável por um empresário da região. O homem aliciava adolescentes de famílias pouco favorecidas nas regiões de Itapoã e Paranoá, dando dinheiro e presentes em troca de sexo — acrescenta Iacozzilli.

Vítimas recrutavam outras meninas

A polícia afirma que, em alguns casos, o empresário chegava a pagar até R$ 1 mil para fazer sexo com meninas virgens. No esquema, as vítimas mais velhas seriam encarregadas ainda de recrutar novas garotas para o suspeito explorar.

— Ele chegou a pagar R$ 1 mil para algumas jovens perderem a virgindade com ele. Além de fazer festas em sua casa, onde distribuía bebidas e dava presentes para essas meninas menores de idade — conta o investigador.

A Operação Predador, como foi batizada pela Polícia Civil do DF, aconteceu na manhã desta sexta-feira. Além da prisão temporária do empresário por 30 dias, que pode ser estendida por mais 30, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

— As buscas foram realizadas a fim de colhermos elementos nos computadores e celulares, para que possamos identificar outras vítimas desse esquema de exploração sexual.

Fonte: O GLOBO 

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