A disputa se inicia nesta sexta, 26, e prossegue até segunda, 29, com alunos de Coelho Neto, Santa Inês e Pedreiras
Para Geórgia Marinho, 17, estudante do curso técnico em Informática do Campus Coelho Neto, a oportunidade é única. “É um mérito muito grande pra mim e demonstra onde as meninas podem chegar e se destacar”,
Ingrid Cutrim, 29, estudante do curso de graduação em Engenharia da Computação do Campus Santa Inês também destaca a participação feminina. ”As meninas estão começando a tomar espaço na engenharia e na computação”, avalia. “O fato de eu poder participar de uma competição dessa pode abrir portas e oportunidades pra outras meninas que tenham interesse em projetos científicos”, enfatiza.
De acordo com o professor de Engenharia e Automação Ernesto Ferreira, a expectativa é contar com boa participação no evento. “A ideia é trocar experiências com as equipes dos outros países, conhecer e testar novas tecnologias e fazer esse intercâmbio tecnológico e científico que é um dos braços da nossa internacionalização”, informa.
Robson Luan de Sousa, 22, estudante do curso de graduação em Engenharia da Computação do Campus Santa Inês, sempre se destacou nas olímpiadas de matemática durante o ensino técnico e chegou a fazer intercâmbio no Japão. “Essa é a minha primeira competição de robótica e quero fazer dessa participação o maior aprendizado possível e, quem sabe, obter uma premiação”, assinala.
A professora Caroline Soares destaca os efeitos positivos da robótica. “É muito bom para a aprendizagem dos estudantes, para gerar esse sentimento de equipe, de formação de estratégias, melhoria da criatividade, habilidade de montar, de programar e a mente se abre pra coisas diversas e eles crescem muito em outras disciplinas que eles estudam”, avalia.
Felipe Costa, 17, do curso técnico em Informática do Campus Coelho Neto, iniciou no mundo da robótica de uma forma bem inesperada. Ele foi chamado para participar de uma disputa, em 2022 e depois seguiu para a etapa estadual do Fira Brasil – competição que seleciona equipes para o Fira Robo World Cup. Em seu currículo, já constam disputas de competições na Alemanha e em Portugal. Ele concorda com a professora Caroline. “É notório que o meu ingresso na robótica melhorou muito o meu aprendizado”, sintetiza.
A professora Caroline Soares informa que o trabalho da Robótica é recente. “São apenas dois anos, mas tem rendido bons frutos e no ano passado conseguimos participar da primeira competição internacional na Alemanha”, celebra.
A nova competição da qual os estudantes participam é inédita no Brasil. “Ela ainda não existe no Brasil e vamos tentar articular, agora, para trazer pro nosso país”, afirma. “O convite para a participação do IFMA nesta competição na Grécia nasceu dos nossos contatos na competição da Alemanha e me sinto honrada”, conclui.
O IFMA está criando uma cultura de participação de competições internacionais e a expectativa é de que, no retorno ao Brasil, eles se tornem multiplicadores. O IFMA criou um plano de robótica e programação em 2022 e foram entregues kits de robótica para cada campus e algumas unidades avançaram criando laboratórios específicos de robótica.
Para conferir todos os detalhes do embarque dos alunos acesse as fotos:
* Da equipe de Coelho Neto aqui
* Da equipe de Santa Inês aqui
Para saber mais sobre a robótica no IFMA, acesse AQUI.
Fonte: IFMA