Duas pessoas morrem e uma fica ferida em queda de avião da PF em Minas

Dois comandantes de aeronaves da Polícia Federal (PF) morreram carbonizados na queda de um avião na tarde desta quarta-feira (6 de março), no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Um mecânico de uma empresa terceirizada foi socorrido para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Segundo a assessoria de imprensa da PF, ele chegou à unidade de saúde “lúcido e orientado”.  

Os pilotos José de Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber são de Brasília. Por meio de nota, a corporação decretou luto de três dias e se solidarizou com os familiares das vítimas. Além disso, a PF informou que “já iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente envolvendo a aeronave Cessna Grand Caravan 208B”. O aeroporto ficou fechado por alguns minutos. O avião que levou o governador Romeu Zema (Novo) para Brasília, onde o político se encontrou com o presidente Luiz Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (6 de março), atrasou cerca de 30 minutos para decolar. Depois, conforme a assessoria do aeródromo, a situação foi normalizada, já que o acidente não ocorreu na pista. 

A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou, na tarde desta quarta-feira (6 de março), as apurações no local. A perícia foi realizada. Imagens de câmeras de segurança do aeroporto mostram o momento em que a aeronave decola e começa a perder altitude. O piloto tenta retornar para a pista, mas não consegue, e o avião cai nas proximidades da barragem da Pampulha. Conforme especialistas ouvidos pela reportagem, a suspeita é que um problema mecânico tenha causado a perda de potência da aeronave – a falha pode estar relacionada ao motor.

Nos últimos dois dias, registros da aeronave indicam que ela teria feito dois voos curtos, na terça-feira (5 de março) e na segunda-feira (4 de março). Eles tiveram duração de cerca de 30 minutos, em uma manutenção e testagem de voo.

PF faz perícia em local onde avião caiu e matou dois agentes na Pampulha, em BH

A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta quinta-feira (7) os trabalhos de perícia para a coleta de evidências, que vão auxiliar na investigação das causas do acidente envolvendo uma aeronave da corporação, no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Dois agentes morreram e um mecânico ficou gravemente ferido com a queda do avião, modelo Cessna Grand Caravan 208B.

A aeronave decolou por volta de 14h15 de quarta-feira (6), perdeu altitude com poucos minutos de vôo, retornou à pista e colidiu com o chão. Na sequência, o avião pegou fogo, matando os dois agentes carbonizados. O Tenente Henrique Barcellos do Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência, explica que a corporação segue de sobreaviso nesta manhã para auxiliar no trabalho técnico.

"Temos uma academia bem próxima ao aeroporto, tão logo fomos acionados, viemos aqui prestar o atendimento. Primeiro, realizamos o socorro às vítimas, o mecânico que foi socorrido com vida, encaminhado a unidade de saúde, além de combate às chamas e isolamento do local", disse.

Nesta manhã, o aeroporto está liberado para voo. "Como a queda foi na cabeceira, longe da pista, então, neste momento, não há impedimento para o fundamento", completou.

Quem eram os agentes mortos na queda de avião da PF em BH

José de Moares Neto e Guilherme de Almeida Irber. Foto: reprodução

Os agentes mortos na queda do avião da Polícia Federal (PF) no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), foram identificados como José de Moares Neto, de 50 anos, e Guilherme de Almeida Irber, de 44, ambos naturais de Brasília, no Distrito Federal.

Conforme relato do Corpo de Bombeiros, a aeronave decolou, mas em instantes perdeu altitude, culminando na queda na área lateral da pista. Os agentes morreram carbonizados.

De acordo com dados publicados no Diário Oficial, o agente José de Moraes participou de treinamentos no exterior para operar o mesmo modelo de aeronave que se acidentou nesta tarde de quarta-feira. Os cursos foram realizados em 2011 e 2021, no estado do Kansas, nos EUA.

Já o agente Guilherme Irber recebeu um certificado de especialização no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos, interior de São Paulo, há três anos.

Além de José e Guilherme, um mecânico também estava a bordo da aeronave. O sobrevivente foi resgatado e conduzido ao Hospital João XXIII em uma aeronave da PRF. A Força Aérea Brasileira será responsável por conduzir a investigação do incidente.


Da Redação Aldeias Altas News com informações DCM e O TEMPO 

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