Dona de clínica denunciada por erros em procedimentos estéticos não tem registro profissional no MA

 

O Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren-MA) afirma que Cássia Caroline Pampolha, denunciada por pacientes após erros em procedimentos estéticos, não possui registro profissional no estado.

Cássia alega ser enfermeira esteta habilitada. No entanto, ela é registrada profissionalmente somente no estado do Pará.

Segundo o Coren-MA, o profissional tem até 90 dias para atuar fora do estado de origem. Após esse prazo, é necessário ter a transferência do registro ou uma inscrição secundária. 

No entanto, o Coren-MA informou ao Portal Difusora News que não há pedido de transferência de Cássia Caroline protocolado no conselho. Dessa forma, ela estaria exercendo ilegalmente a profissão no estado.

Devido às denúncias feitas contra Cássia, o Coren-MA afirmou que vai oficializar a situação ao conselho do Pará, para que as medidas administrativas adequadas sejam tomadas.

O caso

Cássia Caroline Pampolha, que se apresenta como “especialista em harmonização corporal” nas redes sociais, foi denunciada por pacientes após erros em procedimentos estéticos realizados por ela em sua clínica no bairro Jardim Renascença, em São Luís.

Uma das vítimas é Waldenice de Jesus, de 39 anos, que registrou um boletim de ocorrência contra Cássia nesta quarta-feira (16).

Ela relata que no dia 1º de outubro passou pelos procedimentos de harmonização facial e corporal, além de plasma em gel, e sofreu fortes dores ainda durante o atendimento.

Quando chegou em casa, Waldenice também começou a sentir dores de cabeça e febre. Preocupada com os sintomas, ela contatou Cássia, que disse ser normal apresentá-los.

No entanto, as dores persistiram nos dias seguintes, e Waldenice observou que, nos locais onde os procedimentos foram realizados, surgiram caroços que ainda permanecem.

A paciente entrou em contato novamente para reclamar da situação. Cássia, porém, não ofereceu suporte e ainda bloqueou o contato e os perfis das redes sociais de Waldenice.

Além dela, outras vítimas também se reuniram para tomar as medidas cabíveis no Procon e na Justiça.


Fonte: Difusora News 

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