Tabata Amaral aponta ligações de Marçal com o PCC: “SP não pode cair nas mãos deles”

Tabata Amaral (PSB) e Pablo Marçal (PRTB). Foto: reprodução

Por meio de uma peça publicitária, a candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) criticou seu adversário Pablo Marçal (PRTB), associando o entorno do coach ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

No vídeo, além de mencionar diversos integrantes da facção criminosa, Tabata sugere que o empresário atua como uma figura de ligação entre todos eles. “Tem uma coisa que todos eles fazem”, afirma ela, referindo-se ao bordão adotado por Marçal: “Faz o M”.

“Eu não vou permitir que nossa cidade caia nas mãos dessa gente”, dispara a deputada, enquanto joga as fotos dos criminosos no chão. O vídeo foi publicado após a divulgação da nova pesquisa Datafolha, na qual Marçal apresentou um crescimento significativo.

Entre os citados no vídeo está o influenciador fitness Renato Cariani, réu por tráfico de drogas. Outro mencionado por Tabata é Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, que confessou em um áudio ter conexões com o PCC. Ela também cita Valquito Soares da Silva, irmão de Francisco Antonio Cesário Soares, conhecido como Piauí, um dos líderes da facção. Valquito já se encontrou com Marçal.

Marçal e entorno envolvidos com o PCC. Foto: reprodução

Vale destacar que o PSB, partido de Tabata, também entrou com uma ação nesta quinta-feira (22) para investigar Marçal por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Tabata solicita a cassação do registro do bolsonarista e a sua declaração de inelegibilidade por oito anos.

O partido também pede que a Justiça Eleitoral de São Paulo conceda uma liminar para impedir Marçal de pagar seguidores para divulgar cortes de vídeos. Além disso, requer a quebra do sigilo fiscal e bancário das empresas do adversário e a suspensão temporária, até o fim das eleições, das atividades de Marçal na plataforma Discord.

Fonte: DCM 

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