Casa Pai Joaquim de Angela emite nota de repúdio em Caxias

A Casa de Caridade de Pai Joaquim de Angola manifesta seu profundo repúdio e indignação sobre o caso do homem que se passava por líder religioso e foi preso acusado de abusar sexualmente de menores em Caxias, incluindo aapropria enteada.

NOTA DE REPÚDIO

A Casa de Caridade de Pai Joaquim de Angola manifesta seu profundo repúdio e indignação diante dos atos de abuso contra menores de idade em nossa cidade cometidos por um elemento que se autodenominava enquanto "pai de santo".

Esses atos são completamente contrários aos valores e princípios que sustentam nossa instituição e as religiões de matrizes africanas. Em nossas práticas, sempre promovemos o respeito, a dignidade e a proteção de todos, especialmente das crianças e adolescentes. As tradições que seguimos são baseadas em amor e solidariedade, e jamais toleraríamos qualquer forma de abuso ou violência.

Infelizmente, esses incidentes não apenas causam um sofrimento imenso às vítimas, mas também alimentam o preconceito e a intolerância religiosa. A deturpação de práticas religiosas para fins abusivos pode reforçar estigmas e ataques injustos contra nossas tradições, prejudicando a convivência pacífica e o respeito mútuo.

É fundamental que as autoridades ajam com rigor para garantir a justiça e proteger as vítimas. Também é essencial que toda a comunidade se una na luta contra a intolerância religiosa e o preconceito, promovendo o respeito pelas diferentes crenças e práticas culturais.

A Casa de Caridade de Pai Joaquim de Angola se solidariza com as vítimas e suas famílias, reafirmando seu compromisso com a justiça e a dignidade humana. Seguiremos trabalhando para garantir que nossas tradições continuem a ser uma fonte de bem-estar e respeito para todos.

Casa da Caridade de Pai Joaquim de Angola.

Relembre o caso

Homem se passava por líder religioso para estuprar mulheres menores de idade em Caxias; ele chegou abusar da própria enteada de 13 anos.


Dando sequência às atividades alusivas ao mês Agosto Lilás e no âmbito da Operação Shamar, foi efetivada à prisão de um suposto lider religioso suspeito de abusar sexualmente de menores de idade, induzindo-as a acreditar que os atos de abuso sexual perpetrados consistiam em práticas religiosas.

Nesta segunda-feira, 12 de agosto, a Delegacia Especial da Mulher de Caxias e o GPE deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pelo juízo da 3ª vara criminal de Caxias em desfavor de um homem que se passava por  líder religioso da região.

O homem que não teve o nome divulgado, é investigado por se aproveitar da vulnerabilidade de menores de idade, incluindo sua própria enteada, induzindo-as a acreditar que os atos de abuso sexual perpetrados consistiam em práticas religiosas.

No momento, encontram-se em curso quatro inquéritos policiais relacionados ao caso, e o investigado ficará à disposição da Justiça.


Da Redação Aldeias Altas News 

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