68% acreditam que Eduardo Leite é o culpado por tragédia no RS, diz Quaest


O governador Eduardo Leite (PSDB). Foto: reprodução

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (9) revela que 68% dos entrevistados atribuem uma alta responsabilidade ao governo do Rio Grande do Sul, conduzido por Eduardo Leite (PSB), na tragédia ocorrida no estado gaúcho. 20% acreditam que essa responsabilidade é reduzida e 12% consideram que não há responsabilidade alguma.

Durante seu primeiro ano de mandato em 2019, Eduardo Leite realizou alterações significativas em torno de 480 normas do Código Ambiental do estado. Essas mudanças foram oficializadas no ano seguinte, em 2020, e coincidiram com uma fase de flexibilização da política ambiental brasileira, impulsionada pelo então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, no governo Bolsonaro, segundo a Folha de S. Paulo.

Quanto ao Governo Federal, 59% dos entrevistados afirmam que possui uma grande responsabilidade, enquanto 24% indicam uma responsabilidade menor e 17% alegam que não há responsabilidade.

Em relação às prefeituras, 64% dos entrevistados acreditam que possuem uma grande responsabilidade, enquanto 20% consideram que a responsabilidade é reduzida e 16% opinam que não há responsabilidade alguma.

Além disso, a pesquisa avaliou a percepção dos entrevistados sobre a atuação das autoridades no enfrentamento da tragédia. No caso do Governo do RS, 54% consideram sua atuação positiva, 26% a classificam como regular e 20% como negativa.

Já em relação ao Governo Federal, 53% avaliam positivamente, 24% de forma regular e 23% de forma negativa. Quanto à atuação da prefeitura de Porto Alegre, 59% a consideram positiva, 28% regular e 13% negativa.

O levantamento, realizado a pedido da Genial Investimentos, ouviu 2.045 pessoas em 120 municípios entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Genial/Quaest: Aprovação de Lula se estabiliza e melhora no Sul do país

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) apontou que a aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parou de cair e se manteve estável entre fevereiro e maio, passando de 51% para 50%, dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

Segundo o levantamento, a reprovação da gestão Lula subiu de 46% para 47%.

Em relação à avaliação geral do governo, o cenário também permaneceu estável: 33% dos brasileiros consideraram o desempenho positivo, ante 35% em fevereiro. Outros 33% responderam que o trabalho realizado até o momento é negativo.

Apesar da estabilidade no cenário nacional, a popularidade do petista e do governo teve um aumento na região Sul do país.

O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 6 de maio. Durante esse período, Lula visitou o Rio Grande do Sul duas vezes e anunciou uma série de medidas em resposta ao desastre climático que assola o estado gaúcho.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Foto: Ricardo Stuckert/PR

De acordo com a pesquisa, a ajuda do governo federal à população gaúcha foi mencionada em segundo lugar entre as notícias positivas sobre o governo citadas pelos entrevistados, ficando atrás apenas dos benefícios do Bolsa Família.

Na região Sul, a aprovação ao trabalho de Lula subiu de 40% para 47% entre fevereiro e maio, enquanto a reprovação caiu de 57% para 52%.

Já a avaliação positiva do governo aumentou de 25% para 34%, ao passo que a negativa oscilou, dentro da margem de erro, de 42% para 41%. O crescimento tanto da aprovação do presidente quanto da avaliação positiva do governo ocorreu acima da margem de erro para a região, que é de seis pontos percentuais.

Enchentes no RS. Foto: Divulgação

Mortes

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou o balanço das chuvas nesta quarta-feira (8), informando que o número de pessoas mortas chegou a 100, com 374 feridos e 130 pessoas ainda desaparecidas.

Os estragos das chuvas afetaram 1.476.170 pessoas em 425 municípios, sendo 163.786 desalojados e 67.428 levados para abrigos temporários.

Além disso, meteorologistas alertam para a possibilidade de mais chuvas intensas e fortes rajadas de vento, com previsão de retorno a partir desta quinta-feira (9).


Fonte: DCM

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