R$ 11,7 bilhões: Lucro da Caixa cresce 20% no primeiro ano do governo Lula

Em 2023, a Caixa Econômica Federal registrou um lucro líquido contábil expressivo de R$ 11,7 bilhões, marcando um crescimento notável de 20% em relação ao ano anterior. Essa performance positiva foi impulsionada por diversos fatores, conforme apontado no relatório trimestral de resultados divulgado recentemente.

Um dos pontos destacados foi o impacto positivo de eventos não recorrentes, contribuindo com R$ 1,1 bilhão para o resultado final. Setores-chave que impulsionaram esse desempenho foram a carteira imobiliária, o agronegócio e os segmentos de comercial pessoa física e jurídica.

No último trimestre de 2023, o lucro líquido recorrente atingiu R$ 2,9 bilhões, representando um aumento significativo de 40,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, de acordo com a Folha de S.Paulo, observou-se um recuo de 11,5% em comparação com o trimestre anterior.

Considerando eventos extraordinários, o lucro líquido contábil no último trimestre de 2023 atingiu R$ 4 bilhões, refletindo um crescimento notável de 82,7% em relação ao ano anterior e de 22,7% em comparação trimestral.

Além disso, métricas como a margem financeira e as receitas com prestação de serviços e tarifas apresentaram aumentos significativos em comparação com 2022, destacando a solidez financeira da instituição.

A Caixa também demonstrou um forte desempenho no setor de crédito, com um crescimento expressivo na carteira, atingindo um saldo de R$ 1,1 trilhão em dezembro de 2023. O crédito imobiliário se destacou como o segmento mais representativo, contabilizando 65,5% dos créditos concedidos pelo banco.

No entanto, apesar desses resultados positivos, a instituição enfrentou desafios relacionados à qualidade de crédito, com um leve aumento na taxa de inadimplência em comparação com o ano anterior. Isso se refletiu na necessidade de aumentar as provisões para créditos de liquidação duvidosa.

Em termos de despesas, as administrativas aumentaram em 7,6% em relação a 2022, influenciadas principalmente pelo aumento nas despesas de pessoal.


Fonte: DCM

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