Paisagem afetada pela seca no Rio Negro, no Amazonas. Foto: reprodução |
A estiagem no Amazonas continua impactando a paisagem do Rio Negro, revelando uma nova área verde nas margens em Manaus, próxima à Ponte Jornalista Phelippe Daou. O local, apelidado de “parque”, atrai visitantes que aproveitam o cenário para ensaios fotográficos e produção de conteúdos.
A seca de 2024, considerada a mais intensa em 122 anos, levou o nível do rio a 12,11 metros em 9 de outubro, a pior cota registrada na história. Segundo a Defesa Civil, mais de 800 mil pessoas já foram afetadas em todo o estado.
Com a baixa no nível do Rio Negro, a área exposta tornou-se um banco de areia antes submerso, que, com o tempo, ganhou uma vegetação densa. Para o professor de biologia André Menezes, o surgimento dessa área verde é um reflexo típico de regiões em período de estiagem.
“A vegetação que cresce após a várzea, como o capim marreca, é característica de solos pós-várzea, que são extremamente nutritivos. Isso propicia uma nova colonização de espécies gramíneas, como os capins observados no local”, explicou Menezes em entrevista ao G1.
Fonte: DCM