As reservas internacionais do Brasil atingiram o maior patamar dos últimos cinco anos, fechando setembro em US$ 372 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Em dezembro do ano passado, o montante era de US$ 355 bilhões.
Dados do BC apontam que três fatores principais contribuíram para o crescimento das reservas neste ano: o ganho de preços, gerando um acréscimo de US$ 6,7 bilhões; as receitas de juros, que somaram US$ 6,4 bilhões; e as variações por paridade (influenciadas pelas taxas de câmbio das moedas que compõem as reservas), de US$ 3,6 bilhões.
As reservas internacionais servem como um “colchão” de segurança para a economia, operando em momentos de choques, como crises cambiais. Segundo o BC, essas reservas ajudam a suavizar oscilações bruscas do câmbio e a manter a funcionalidade do mercado, “dando maior previsibilidade e segurança para os agentes”.
O Banco Central destacou ainda que, apesar de não haver consenso sobre a melhor métrica para avaliar o “nível ótimo” das reservas em um país, “avaliações internas periódicas indicam que o Brasil está alinhado à prática de outros países semelhantes”.