Presidente do partido de Marçal recebe ordem de despejo por dívida de R$ 175 mil em aluguel

 

Leonardo Avalanche, presidente do PRTB. Imagem: Reprodução

O presidente nacional do PRTB, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, pode ser despejado da mansão que aluga em Goiânia, com possível uso de força policial e arrombamento. A decisão foi tomada pelo juiz Marcelo Pereira de Amorim da 21ª Vara Cível, na última quarta-feira (28), que deu prazo de 15 dias para que o político deixe a casa, segundo a Folha de S.Paulo.

Os proprietários da casa, situada no Residencial Aldeia do Vale, entraram com o pedido de despejo em 20 de agosto. Eles alegam que o presidente do PRTB, que inicialmente disse que gostaria de comprar a casa, mas que, antes, precisava que ela acomodasse sua sogra, não cumpriu o contrato de compra e locação.

Segundo os proprietários, Avalanche passou a morar na mansão com sua esposa, Ana Cláudia, logo após a assinatura do contrato de locação, contrariando o que havia dito inicialmente a respeito da sogra, além de não ter pago o valor restante da compra (R$ 5,5 milhões), nem o aluguel mensal de R$ 35 mil, e ainda deixou de pagar o IPTU.

O casal não respondeu às tentativas de contato dos proprietários. Eles alegam também que o político ignorou a campainha e trancou a casa para evitar uma vistoria. Além disso, Ana Cláudia supostamente mentiu sua identidade – se identificando como Pamela – para evitar notificações. Avalanche teria enviado mensagem ameaçadora em fevereiro, após mais uma tentativa frustrada de vistoria: “se você ficar aí perturbando minha mulher, acho melhor você chamar mais gente que você vai ver meu batalhão aí”.

Os proprietários pedem na Justiça R$ 334 mil: R$ 175 mil referentes aos alugueis atrasados, R$ 6,5 mil de reembolso de IPTUs pagos e R$ 153 mil a título de multa por ocupação irregular do imóvel (correspondentes a R$ 1.000 por dia). A mansão alugada é um sobrado com quatro suítes, escritório, “home cinema”, piscina, churrasqueira e cozinha gourmet.

Até o momento, o político não se pronunciou sobre o caso.


Fonte: DCM 

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