Candidato do PT no Rio é espancado por capangas de bolsonarista que quebrou a placa de Marielle

 

O candidato a vereador do PT, Leonel de Esquerda, diz ter sido agredido por cabos eleitorais de Rodrigo Amorim. Foto: Arquivo pessoal e Beatriz Orle

Leonel de Esquerda, candidato a vereador pelo PT, foi violentamente agredido na manhã deste domingo (1) durante uma confusão com o deputado estadual Rodrigo Amorim, candidato à prefeitura pelo União Brasil. O confronto aconteceu na Praça Varnhagen, na Tijuca, quando os dois se encontraram. Amorim é a triste figuro que entrou para a história ao quebrar a placa da vereadora Marielle.

O candidato do PT acusa cabos eleitorais de Amorim de serem os responsáveis pela agressão, que o deixou hospitalizado com fraturas no nariz e na boca. Amorim nega as acusações e diz ser vítima de calúnia.

De acordo com apurações do jornal O Globo, o incidente teve início por volta das 11h, quando Leonel estava distribuindo material de campanha enquanto Amorim participava de um adesivaço em apoio a seu irmão, o vereador Rogério Amorim. Segundo relatos, Leonel filmou o deputado e o acusou de ser ladrão e miliciano. Irritado, Amorim teria chutado o celular de Leonel, que, ao tentar recuperar o aparelho, foi agredido por um grupo de apoiadores do deputado.

Leonel afirma que os agressores eram cabos eleitorais de Amorim, enquanto o deputado alega que Leonel caiu no chão durante a confusão. O candidato a vereador foi internado no hospital particular Glória D’Or.

O episódio resultou em duas queixas na Polícia Civil: uma por agressão, apresentada pelo PT, e outra por calúnia, registrada por Amorim. O deputado relatou às autoridades que se sentiu intimidado pelas ofensas proferidas por Leonel.

Em resposta, o diretório municipal do PT exigiu ação imediata das autoridades e expressou solidariedade a Leonel e sua família. “Reafirmamos nossa solidariedade aos familiares e ao nosso companheiro Leonel de Esquerda”, declarou o partido em nota oficial.

Por outro lado, a assessoria de Rodrigo Amorim defendeu que o deputado agiu em legítima defesa após ser provocado e ofendido. Segundo a assessoria, Amorim pediu que todos se afastassem para encerrar o tumulto e se abrigou diante da chegada dos seguranças de Leonel.

Fonte: DCM 

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