Caxias registra baixos índices de infestação pelo Aedes Aegipty: mas cuidados não podem parar


O terceiro Levantamento de Índice Rápido para Amostragem do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 indicou infestação de 0,6% em Caxias, número abaixo do apontado no segundo levantamento do ano (1,1%).

Com a redução, o município fica em situação de baixo risco de infestação do mosquito, se considerados os parâmetros do Ministério da Saúde que preconiza índice inferior a 1% como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco e acima de 3,9% alto risco.

“Com o fim das chuvas é normal o índice baixar, mas não podemos deixar os cuidados de lado, pois o mosquito Aedes aegypti gosta de temperaturas elevadas, ele se desenvolve bem de 28 a 30 graus, e depois da seca vem a chuva, com a combinação perfeita para ele se proliferar”, alerta Esaú Nogueira, coordenador do Programa de Controle das Arboviroses da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ).

Segundo o coordenador da UVZ, Natanael Reis, “as pessoas tendem a acumular água em alguns locais quando não há chuva e isso vira criadouro. Por isso, pedimos aos moradores que dediquem, pelo menos, 10 minutos por semana para fazer uma inspeção no imóvel e eliminar possíveis focos”. 

A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 16 de agosto. Agentes de combate à endemias percorreram 3.042 imóveis de 53 bairros da cidade. De acordo com o resultado, foram encontrados 17 focos do mosquito em 13 localidades inspecionadas.

Ao todo, 02 bairros apresentaram alto risco de infestação do Aedes Aegypti: Residencial Dinir Costa e Silva (5,7%) e Itapecuruzinho (4,7%). 

O primeiro levantamento do ano apontou 2,0%. O calendário de medição do LIRAa prevê 4 ciclos com intervalos regulares preconizados pelo Ministério da Saúde.


Fonte: Noca

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