No sábado (13), militares do Irã anunciaram o envio de drones para atacar Israel, conforme relatado pela agência Reuters.
Este movimento representa uma escalada nas tensões entre os dois países, já que os drones levariam horas para alcançar o território israelense.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, corroborou a informação, confirmando que o sistema de defesa do país estava em alerta, com sirenes preparadas para soar e aeronaves posicionadas.
Segundo relatos de três fontes da Reuters no Iraque, drones foram avistados voando na região de Sulaymaniya, vindos do Irã. Este ataque é interpretado como uma retaliação ao bombardeio ocorrido em 1º de abril contra o consulado iraniano em Damasco, na Síria, que resultou na morte de um comandante sênior das Guardas Revolucionárias do Irã.
Prevendo uma possível resposta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu havia declarado anteriormente que Israel estava preparado para um ataque direto do Irã e responderia de maneira equivalente.
As forças de defesa de Israel também já se encontravam em alerta máximo, com dezenas de aviões prontos para agir em caso de ataque iminente. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, ressaltou que as tropas israelenses estão preparadas para seguir as ordens do Comando da Frente Interna militar, que coordena a proteção contra mísseis e outras ameaças aéreas.
Além disso, como medida preventiva, o comando da Frente Interna das Forças de Defesa de Israel impôs restrições, proibindo reuniões com mais de 1.000 pessoas em todo o país. Este cenário reflete um aumento significativo na tensão regional e a necessidade de prontidão por parte de ambas as nações.
Fonte: DOM