Diretor de escola é preso com centenas de vídeos de pornografia infantil em SP

 

Escola Estadual Dona Castorina Cavalheiro, em Campinas. Foto: reprodução

Na manhã desta segunda-feira (18), o diretor da Escola Estadual Dona Castorina Cavalheiro, em Campinas, no interior de São Paulo, foi preso sob acusações de posse de pornografia infantil. Adenilson Carlos da Costa, 50 anos, foi detido após uma investigação iniciada na semana anterior, a partir de uma denúncia anônima.

“Muita energia foi desprendida nessa investigação para que a gente desse uma resposta célere. Como ele tinha uma função de direção, num estabelecimento de ensino onde estudam crianças com idade entre 6 e 10 anos, imprimimos uma marcha maior nessa investigação”, destacou o delegado Luiz Fernando Marucci, titular do 2º DP de Campinas, em entrevista à EPTV1, afiliada da Globo na região.

No celular de Costa, foram encontrados centenas de vídeos de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito, inclusive envolvendo bebês, segundo informações do boletim de ocorrência. Além do celular, um computador e quatro pendrives foram apreendidos na escola, enquanto na casa do diretor foram recolhidos mais um computador, um HD externo e dois pendrives.

Material apreendido na operação. Foto: Thalita Souza/CBN Campinas

O diretor, ao ser interrogado, se absteve de comentários. “Ele foi bem sucinto. Disse ser um contumaz consumidor desse material e exerceu o direito de ficar em silêncio. Nas imagens do celular não há nenhum vídeo com a imagem desse investigado ou imagens do ambiente escolar”, afirmou o delegado Marucci.

Costa foi preso em flagrante por suspeita de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil. Após audiência de custódia, teve a prisão convertida em preventiva e os autos tramitam em segredo de Justiça. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a pena para tais crimes varia de 1 a 8 anos de prisão.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo manifestou repúdio às ações e afirmou estar colaborando com as investigações. O Conviva SP está realizando ações de acolhimento aos envolvidos e está à disposição para esclarecimentos à comunidade escolar.


Fonte: DCM


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