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| Jovem frustrado. Foto: Reprodução |
Nos últimos dois anos, o conceito de “demissão silenciosa” (quiet quitting em inglês) vem se popularizando. O termo significa fazer o mínimo necessário em seu emprego por já não estar satisfeito com o modelo vivenciado ao mesmo tempo em que se prioriza a qualidade de vida.
Apesar de ter surgido num contexto de trabalho, o conceito vem sendo aplicado às relações pessoais das pessoas, principalmente em amizades entre pessoas das gerações Y (1980-1994), os Millenials, e Z (1995-2010). Neste cenário, a prática tem sido chamada de desistência silenciosa ou abandono silencioso.
Esse fenômeno começou a surgir após a pandemia de Covid-19 e já foi estudado por psicólogos americanos. Psicólogos dos Estados Unidos avaliam que o conceito pode gerar sentimentos de isolamento ou perda, mas possui um lado positivo: permitir uma melhor avaliação e seleção de amizades.
Especialistas ouvidos pelo blog “Viva Bem, do UOL, avaliam que a tendência do “abandono silencioso” tem sido causada principalmente por mudanças culturais e tecnológicas da geração, com a comunicação mais rápida e superficial gerada pelo uso das redes sociais e pela predominância das mensagens de texto.
Fonte: DCM